AGU Consultará Banco Central Sobre Divergência na Cotação do Dólar no Google
A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que buscará esclarecimentos junto ao Banco Central do Brasil (BC) após a exibição de uma cotação incorreta do dólar no buscador Google nesta quarta-feira (25). O episódio gerou questionamentos sobre a confiabilidade das informações exibidas na plataforma.
O que aconteceu?
Na manhã desta quarta-feira, o Google exibiu a cotação do dólar a R$ 6,38, um valor significativamente superior ao fechamento oficial de R$ 6,15, registrado na segunda-feira (23). Essa discrepância chamou atenção porque a segunda-feira foi o último dia de negociações locais antes do feriado de Natal.
Resposta do Google
Em nota, o Google informou que retirou temporariamente o valor da cotação da sua ferramenta de busca, afirmando que a medida foi adotada para evitar confusão. No entanto, a empresa não detalhou as causas do erro ou a origem dos dados incorretos.
Ação da AGU
Diante da situação, a AGU comunicou que consultará o Banco Central para apurar o caso e avaliar os impactos que a divulgação dessa cotação incorreta pode ter causado ao mercado financeiro. A iniciativa reflete a preocupação com a transparência e a precisão das informações financeiras que circulam em plataformas digitais amplamente acessadas.
Impactos no mercado
Embora não tenha sido confirmado se o erro influenciou transações ou movimentações financeiras, a exibição de cotações incorretas pode gerar desinformação e até mesmo prejuízos, especialmente para investidores e empresas que
dependem de dados atualizados e confiáveis para tomadas de decisão.
Por que é importante?
A cotação do dólar é um indicador-chave para diversas operações financeiras, desde negociações comerciais até planejamento de investimentos. Por isso, erros como este levantam a discussão sobre a responsabilidade das plataformas em oferecer informações precisas ao público.
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